A comissão de inquérito nomeada pelo presidente sul-africano, Jacob Zuma, para investigar o massacre de 34 mineiros pela na mina de platina em Marikana, começou hoje os trabalhos.
Pretende-se, com esta comissão, que seja apurado o papel da polícia, da gestão da mina, dos sindicatos e do Governo neste caso.
O tiroteio ocorreu a 16 de agosto, altura em que cerca de 3.000 mineiros realizavam greve para exigir melhores salários. Os manifestantes, que empunhavam catanas, paus e outras armas rudimentares, foram abatidos a tiro pela polícia.
A comissão, presidida pelo juiz Ian Gordon Farlam, está agora encarregada de «inquirir sobre as questões de interesse público nacional e internacional relacionadas com os incidentes trágicos da mina de Lonmin, em Marikana», findo o qual será elaborado um relatório.