Segundo Armando Guebuza, mais especificamente, a atenção da liderança do país à organização centra-se na abordagem dos desafios da segurança alimentar e nutricional, no quadro do cumprimento dos Objectivos do Desenvolvimento do Milénio. As iniciativas tendentes ao reforço da cooperação económica e empresarial também têm em vista responder a este desafio.
“Como comunidade, enfrentamos o desafio de contribuir para a estabilização política na Guiné-Bissau. A concertação e a coordenação de acções entre as diferentes organizações regionais e internacionais, em apoio à busca de uma solução para a actual situação política na Guiné-Bissau revela-se pertinente e fundamental. Todavia, é aos actores guineenses que cabe o papel central na resolução dos problemas que o seu país enfrenta”, disse.
O Presidente da República defendeu que priorizando e aprimorando os canais de diálogo, os guineenses terão em seu poder um potente mecanismo para a construção de consensos no pedestal do qual irá florescer a confiança mútua entre as partes e despontar uma maior determinação para identificarem o que mais as une e as impele para o progresso do que aquilo que as divide e as pode lançar para o retrocesso.
Partindo de uma atitude positiva face à diferença de percepções sobre processos e fenómenos, assumindo o respeito mútuo como divisa e os interesses superiores do povo irmão da Guiné-Bissau como sacrossantos irão lograr alcançar muitos sucessos neste processo, disse o presidente da CPLP.
Na ocasião, Armando Guebuza explicou aos embaixadores da CPLP que a visita a Bruxelas era como mais uma oportunidade para o reforço das relações que se desenvolvem com a União Europeia, quer como Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, quer como Comunidade de Países de Língua Portuguesa.
Tratou-se também de uma oportunidade para manifestar o apreço pelo apoio que o país tem recebido no contexto da CPLP e dos PALOP para os diferentes programas de desenvolvimento dos países-membros.
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