O Ministro da Defesa Nacional, Filipe Nyusi, que presidiu ao encerramento da formação, explicou que cursos reflectem o esforço em curso no âmbito da cooperação e conjugação de sinergias entre os ministérios da Defesa Nacional e do Interior, bem como na criação de condições para a prossecução da missão de defesa nacional.
Acrescentou que a formação de sargentos e furriéis para as FADM é uma actividade que se integra num quadro global de formação de militares para o quadro permanente da instituição.
“De acordo com a cadeia de comando nas FADM, o sargento constitui um elemento fundamental devido à posição privilegiada que ocupa, ele é o cordão que liga o comandante às tropas, permitindo que as ordens cheguem àqueles que as devem pôr em prática e garantindo que as informações e instruções necessárias à manutenção da ordem e disciplina fluam com pontualidade e oportunidade”, disse Nyusi.
Referiu que o desejo do ministério que dirige é que os finalistas, ao terminar o seu curso, estejam preparados para não só exercer o comando e direcção das subunidades, mas, igualmente, de incutir nos seus comandados as boas práticas. “Queremos que o nosso sargento/furriel seja, de facto, a espinha dorsal das Forças Armadas de Defesa de Moçambique e sem o qual a articulação entre a base e o topo será sempre deficiente”, acrescentou.
Aos sargentos da guarda-fronteira disse que compete-lhes a tarefa de superintender a disciplina, a garantia da integridade territorial, a garantia da segurança dos objectos civis, incluindo as infracções disciplinares e administrativas. “Neste contexto, ela tem um papel de relevância, uma vez que se destaca, também, como uma das forças de manutenção da ordem e tranquilidade públicas e, igualmente, fiscalizar os movimentos individuais de civis, o controlo da fronteira a nível nacional”.
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