Sociedade Acidentes marítimos fazem 37 mortos na Zambézia

Acidentes marítimos fazem 37 mortos na Zambézia

Trinta e sete pessoas morreram do ano passada a esta parte, vítimas de acidentes fluvio-marítimos ocorridos na costa e nas águas do interior da província da Zambézia. O administrador Marítimo, na Zambézia, Daniel Sitoe, disse esta semana à nossa Reportagem que os acidentes ocorreram devido à falta de coletes de salvação e ataques de crocodilos durante a faina.
Acidentes marítimos fazem 37 mortos na Zambézia

O nosso entrevistado afirmou que maior parte dos acidentes ocorreram no Canal de Moçambique quando pescadores ou comerciantes navegavam ao encontro das embarcações de pesca industrial para comprar a fauna acompanhante que se comercializa nos principais mercados da cidade de Quelimane.

Daniel Sitoe afirmou que, muitas dessas embarcações, tanto à vela como motorizadas, não têm coletes de salvação e o trabalho que tem sido desenvolvido pelas autoridades marítimas visam, fundamentalmente, incutir a responsabilidade dos proprietários privilegiarem os coletes.

Daniel Sitoe que falava à nossa Reportagem por ocasião do Dia Mundial da Marinha assinalado na última quarta-feira e que, este ano, se comemorou sob o lema 100 Anos Depois do Acidente de Titanic, afastou qualquer possibilidade da inexistência dos materiais de salvação na praça de Quelimane.

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Indicou que há vários estabelecimentos que estão a comercializar materiais utilizados para a navegação marítima e, como solução do problema, passará a haver um controlo rigoroso para evitar que esses acidentes continuem a ceifar mais vidas.

Entretanto, várias actividades marcaram durante a semana a efeméride do Dia Mundial da Marinha. Por exemplo, os estudantes da Escola Superior de Ciências Marinhas da Universidade Eduardo Mondlane visitaram a embarcação “Lua-Lua”. Várias palestras com temas ligados ao mar tiveram lugar, nomeadamente a gestão dos portos, impacto da pesca artesanal, corridas de canoa na praia de Zalala, entre outras actividades.