Daniel Sitoe afirmou que, muitas dessas embarcações, tanto à vela como motorizadas, não têm coletes de salvação e o trabalho que tem sido desenvolvido pelas autoridades marítimas visam, fundamentalmente, incutir a responsabilidade dos proprietários privilegiarem os coletes.
Daniel Sitoe que falava à nossa Reportagem por ocasião do Dia Mundial da Marinha assinalado na última quarta-feira e que, este ano, se comemorou sob o lema 100 Anos Depois do Acidente de Titanic, afastou qualquer possibilidade da inexistência dos materiais de salvação na praça de Quelimane.
Indicou que há vários estabelecimentos que estão a comercializar materiais utilizados para a navegação marítima e, como solução do problema, passará a haver um controlo rigoroso para evitar que esses acidentes continuem a ceifar mais vidas.
Entretanto, várias actividades marcaram durante a semana a efeméride do Dia Mundial da Marinha. Por exemplo, os estudantes da Escola Superior de Ciências Marinhas da Universidade Eduardo Mondlane visitaram a embarcação “Lua-Lua”. Várias palestras com temas ligados ao mar tiveram lugar, nomeadamente a gestão dos portos, impacto da pesca artesanal, corridas de canoa na praia de Zalala, entre outras actividades.