Mesmo assim, o centro de saúde em causa por dia chega a atender mais de 80 pacientes de seroprevalência de entre eles jovens e adultos na maioria em estado grave. “Temos pacientes aqui no centro de saúde que não aderem ao tratamento. Mas temos também um número considerado dos que assume a doença e aceita fazer tratamento”, disse.
Famílias não assumem doença
Isabel referiu que muita das vezes alguns pacientes são enganados pelos seus familiares, alegando não constituir verdade o resultado do diagnóstico e impedindo nesse sentido com que o paciente tome o medicamento de modo a reduzir a reacção do bicho “HIV”. “Abandonam o tratamento, e quando voltam já se encontra no estado grave”, disse.
Como consequência disto, o paciente acaba tendo recaída, e a partir desse momento se não tiver atendimento urgente acaba perdendo a vida e, segundo disse, para alguns começam a manifestar um conjunto de doenças oportunistas. “O centro de saúde marca data de controlo, mas o paciente não aparece. Nós temos irmãos, parentes que estão a perecer, por isso a sensibilização deve ser feita com seriedade para a adesão de tratamento”, explicou a fonte.
Isabel recomenda que a alimentação é um dos factores que deve ser observado na dieta dos que perecem do vírus portador de SIDA. Para o caso não devem alimentar-se de comidas com muito amendoim e óleo.