Na verdade, não é a primeira vez que a PRM se mostra frustrada com a actuação do sector judiciário no país. Jorge Khálau acabou violando a lei, no caso de armas, em Nacala Porto, por desobedecer às ordens judiciárias, ordenando, desta forma, a detenção do agente da PRM supostamente envolvido no caso, que havia sido solto pelo tribunal, justamente por causa desta “crispação”, entre a PRM e o sector judiciário.
A PRM entende ser transtornante desenvolver acções de luta contra o crime que culminam com a detenção de supostos criminosos, para, dia seguinte, serem soltos pelos tribunais, alegadamente por falta de provas ou mesmo por caução.
no caso vertente, dos jovens supostamente envolvidos na violação e assassinato da rapariga, um deles acabou confessando o crime, de acordo com a polícia, corroborada pelos populares.
O facto de um dos supostos criminosos ter confessado, para os populares, é suficiente para que todos os envolvidos sejam responsabilizados pelo acto, já que o confesso teria indicado todos os que estiveram com ele no momento do crime.