Como primeira medida, segundo referiu aquele governante, sexta-feira, em Nampula, o governo indicou o Ministério das Finanças e o de Trabalho para também investigarem os contornos do concurso de produção do material gráfico; aquisição da casa do PCA e da directora-geral do INSS, entre outras formas de aplicações de dinheiro daquela instituição à margem da lei e dos procedimentos fixados pelo governo.
Através do “O País”, Ali tranquilizou a sociedade moçambicana, particularmente os contribuintes do Instituto Nacional de Segurança Social, afirmando que o governo considera inaceitável e intolerável o que se regista na instituição e está, profundamente, preocupado e em busca de medidas definitivas para estancar o fenómeno.
Ali referiu ainda que a investigação, em curso, vai igualmente ajudar o governo a aferir se, para além do que foi denunciado pela imprensa, há outras irregularidades na instituição, com vista a responsabilizar os infractores.
O primeiro-ministro não especificou as medidas definitivas a serem aplicadas no Instituto Nacional de Segurança Social para estancar a gestão danosa, mas referiu que em breve serão de domínio público.
O governante não se pronunciou também sobre propalado pedido de demissão do PCA do INSS nem dos detalhes do encontro que ambos mantiveram semana finda. Pelo seu discurso, é fácil prever que o reinado de Inocêncio Matavele, Eugénia Muianga e seu elenco têm dias contados e poderão carregar consigo processos judiciais, caso a investigação em curso encontre conexões criminais nos polémicos concursos e aquisições.