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Este edifício de três andares, com uma longa extensão (ocupa uma fachada que vai da rua de Bagamoyo à avenida Mártires de Inhaminga, sendo por aqui vizinha do Ministério dos Transportes e Comunicações), parece votado ao esquecimento, mesmo depois de, outrora ter sido um dos prédios mais movimentados da baixa, pela natureza do trabalho da Agencia Nacional de Despacho (ADENA). Ao que parece, a empresa deixou de funcionar há anos e nota-se que todos os seus compartimentos se encontram desocupados.
A degradação toma conta das instalações e disso são testemunhos as marcas de degradação externa, desde janelas quebradas a paredes já sem cor. E tudo indica que a mesma sorte deve ter a parte interna, aliás, na faixada frontal deste prédio, vemos diariamente as chamadas trabalhadoras de sexo num movimento de entrar e sair. Mas há mais que chama a atenção no edifício da ADENA: do lado de cima do alpendre do prédio cresce uma árvore, a caminho agora de frondosa, que já ganhou uma copa de fazer inveja a qualquer um que gostaria de ficar relaxado debaixo de uma boa sombra mesmo em alguns dias deste Inverno, já que o sol, ao que parece por conta do aquecimento global, chega a ser picante…
A árvore está a desenvolver como se ali houvesse um terreno argiloso e fértil. Está ali fresca e de boa saúde… e sem qualquer poda. E não será de estranhar que com este andar, a árvore chegue a um tamanho que irá afectar a estrutura do alpendre do prédio em que se desenvolve.
Neste momento não se sabe de quem é a responsabilidade para remover aquela árvore, se o Concelho Municipal de Maputo ou se o proprietário deste prédio: a ADENA.
A foto de Carlos Bernardo é um testemunho do que falamos, que aliás, pode ser de não estranhar mesmo tendo em conta que há falta de espaços para escritórios e habitação na capital. Ao que parece os proprietários da ADENA nem sequer estão preocupados com este facto, como se dissessem: o problema dos outros não é o nosso, por isso se não usamos o prédio o deixemos estar…