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Banco Mundial reforça apoio a Moçambique com foco em agricultura, energia e turismo

Ndiamé Diop, vice-presidente do Banco Mundial para a África Austral, reafirmou o compromisso da instituição em apoiar sectores estratégicos do desenvolvimento de Moçambique, que poderão atrair investimentos na ordem dos 50 biliões de dólares.

Em contacto com a imprensa na manhã de hoje, após uma audiência com o Presidente da República, Daniel Chapo, Diop destacou a agricultura, a energia e o turismo como áreas cruciais para o progresso do país. O vice-presidente mencionou a pressão do Presidente Chapo em relação à necessidade de fomentar o agronegócio e o turismo, com o intuito de gerar empregos.

“Ele (Chapo) partilhou a sua visão sobre a evolução do sector agrícola. O investimento previsto é significativo, mas enfatizou a criação de empregos como elemento central da nossa agenda”, assinalou Diop. O vice-presidente do Banco Mundial reconhecer a importância de abordar os desafios que a nação enfrenta com urgência.

Durante o encontro, foram discutidas as principais estratégias de cooperação, orientando-se para cinco áreas prioritárias que visam o desenvolvimento económico e social do país, com um enfoque especial na geração de emprego.

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A presença de Diop em Moçambique sucede à visita do presidente da instituição financeira, Ajay Banga, que abordou anteriormente as prioridades estratégicas da cooperação com o Presidente Chapo.

“Este é um passo para dar continuidade ao que foi discutido com Banga, afunilando as prioridades para a cooperação a curto prazo”, afirmou Diop. Ele sugeriu que a identificação de projectos que podem beneficiar de assistência financeira urgente deve ser um ponto de partida.

O vice-presidente também mencionou os corredores de desenvolvimento de Moçambique – Maputo, Beira e Nacala – como cruciais não apenas para o crescimento do país, mas também para a região da África Austral.

Para atingir as metas estabelecidas, Diop destacou a importância de capacitar a força laboral, de modo a apoiar o desenvolvimento das competências necessárias para os investimentos do sector privado nas áreas em destaque.

De acordo com Diop, também foram discutidas diversas condições fiscais e desafios que Moçambique enfrenta, em particular no sector agrícola.