Internacional Tragédia no Mediterrâneo Central deixa 618 mortos e 918 desaparecidos em 2024

Tragédia no Mediterrâneo Central deixa 618 mortos e 918 desaparecidos em 2024

O Mediterrâneo central, uma das rotas mais utilizadas para a migração ilegal rumo a Itália e à Europa, tem-se revelado um cenário de dor e desespero, com pelo menos 618 pessoas a morrerem e outras 918 a serem dadas como desaparecidas até ao momento este ano. 

Os alarmantes números foram divulgados esta quarta-feira pela Organização Internacional para as Migrações (OIM).

Os dados referem-se ao período entre o início do ano e 7 de Dezembro, conforme indicado pelo gabinete da OIM na Líbia. A organização, através da sua actualização publicada na rede social X, frisou a gravidade da situação que continua a afectar milhares de migrantes em busca de uma vida melhor.

Além das trágicas fatalidades, a OIM relatou que, durante o mesmo período, foram devolvidos à Líbia um total de 20.894 migrantes interceptados no mar. Desse total, 18.180 eram homens, 1.500 eram mulheres, e 688 eram menores. Para 526 indivíduos, não há dados disponíveis sobre o género.

A contínua crise migratória no Mediterrâneo central não só levanta questões de direitos humanos, como também apela à necessidade urgente de uma resposta coordenada a nível internacional.

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A OIM e outras organizações humanitárias têm enfatizado a importância de medidas que garantam a segurança e a dignidade de todos os migrantes, bem como a necessidade de um debate sério sobre as políticas migratórias na Europa.