Internacional Israel reforça compromisso em resgatar reféns retidos em Gaza

Israel reforça compromisso em resgatar reféns retidos em Gaza

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reafirmou o compromisso do país em resgatar os reféns que continuam em cativeiro em Gaza, um ano após o ataque do grupo extremista Hamas. 

Durante uma cerimónia em Jerusalém, Netanyahu destacou a obrigação moral de Israel de recuperar os seus cidadãos, ao recordar os ataques de 7 de Outubro de 2023, que resultaram na morte de cerca de 1.200 pessoas e no rapto de 251 reféns, dos quais 97 ainda permanecem sob poder do Hamas e de outras facções palestinianas.

Segundo as autoridades israelitas, dos reféns ainda em cativeiro, 63 estão presumivelmente vivos, enquanto 34 foram declarados mortos, segundo o exército israelita e o Fórum das Famílias Reféns. Netanyahu, ao lado do presidente da Câmara de Jerusalém, Moshe Lion, recordou o massacre ocorrido no sul de Israel e elogiou a resiliência do povo israelita, que, segundo ele, “ergueu-se como leões” após o ataque.

A cerimónia decorreu num memorial em Jerusalém, onde se prestou homenagem aos 87 residentes da cidade que morreram nos ataques de 2023. Lion apelou à unidade nacional, afirmando que a força de Israel reside na sua coesão e que apenas juntos o país conseguirá vencer os desafios impostos pela guerra.

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Após o ataque do Hamas, Israel lançou uma ofensiva militar na Faixa de Gaza, que resultou em cerca de 42.000 mortos, segundo as autoridades do enclave, controlado pelo Hamas desde 2007.

Adicionalmente, mais de 740 palestinianos foram mortos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, sob ocupação israelita. Ao longo do último ano, a única trégua registada no conflito permitiu a libertação de 117 reféns, maioritariamente mulheres, crianças e trabalhadores estrangeiros.

Os ataques de 7 de Outubro, denominados “Dilúvio de Al Aqsa” pelo Hamas, também desencadearam confrontos na fronteira entre Israel e o Líbano, com o país a ser alvo de ataques de mísseis e drones por parte de rebeldes huthis do Iémen e milícias pró-iranianas no Iraque. Em resposta, Israel realizou bombardeamentos em territórios do Líbano, Síria e Iémen, intensificando o conflito regional.