Os profissionais de saúde em Moçambique voltam ao trabalho, após uma paralisação de cerca de um mês. A greve foi motivada por reivindicações de melhores condições laborais, integração na Tabela Salarial Única, subsídio de risco e pagamento de horas extraordinárias.
A suspensão da greve, válida por 30 dias, foi anunciada ontem numa conferência de imprensa conjunta entre o Ministério da Saúde e a Associação dos Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de Moçambique.
Anselmo Muchave, presidente da associação, explicou que o regresso ao trabalho se deve aos progressos significativos alcançados nas negociações com o Governo em relação aos principais pontos de preocupação da classe.
“Relativamente às horas extraordinárias, foram pagos os suplementos referentes a 2022, enquanto os de 2023 serão desembolsados de forma faseada até Agosto, conforme a validação pela Inspecção-Geral das Finanças,” afirmou Muchave.
Além disso, os técnicos das carreiras de regime geral e especial, afectos às unidades sanitárias e que ainda não estejam a receber o subsídio de risco, devem contactar as respectivas unidades orgânicas para regularizar a situação.
“Há um ganho importante neste aspecto, que é o reajuste do subsídio de risco de 10 para 15 por cento para todos os profissionais,” acrescentou Muchave.