Moçambique reduziu em 50 por cento os óbitos resultantes da tuberculose no período 2015-2022, refere um relatório divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre a doença.
Assim sendo, o documento destaca o aumento substancial do investimento nos cuidados de saúde no país. “De 2000 a 2020, registaram-se aumentos notáveis nas despesas de saúde (de todas as fontes) ‘per capita’ num pequeno número de países com elevada incidência de TB, nomeadamente os países de rendimento médio-alto como o Brasil e, no caso de Moçambique esse aumento é apresentado como sendo uma ‘tendência constante’”.
No entanto, Moçambique é o segundo entre os territórios de língua oficial portuguesa que mais casos de tuberculose registaram em 2022. A lista é liderada por Angola, sendo que o Brasil aparece em terceiro.
Este trio figura entre os 30 países com mais casos de tuberculose, à semelhança do referido na anterior edição do Relatório Mundial sobre a Tuberculose, que apresenta dados sobre as tendências da doença e a resposta à epidemia em 192 países e territórios.
Angola teve o maior número de casos e de óbitos: 119 mil e 19 mil, respectivamente. Moçambique acompanha Angola no número de casos, 119 mil, mas nos óbitos é o terceiro, com 5,3 mil. O Brasil registou 105 mil novos casos e 7,2 mil óbitos.