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Deslocados correm risco de perder assistência alimentar caso não haja um apoio internacional

Programa Mundial de Alimentos (PMA) em Moçambique alerta que, caso não haja um “apoio internacional urgente”, a assistência alimentar aos deslocados em Cabo Delgado poderá ser suspensa em setembro próximo.

Para aquela agência das Nações Unidas, a situação da crise alimentar no norte de Moçambique é cada vez mais crítica devido a falta de recursos financeiros para aquisição de alimentos. Milhares de deslocados internos dependem dessa ajuda na província de Cabo Delgado, assolada por ataques terroristas há quase quatro anos.

De acordo com Antonella D´Aprile, diretora nacional do PMA em Moçambique, caso não haja um “apoio internacional urgente”, a situação poderá agravar-se nos próximos meses.

A diretora avançou que o PMA precisa de pelo menos 93 milhões de dólares para prestar assistência a mais de 800 mil deslocados internos em Cabo Delgado até dezembro deste ano.

Moçambique [Cabo Delgado, Nampula e Niassa], vão enfrentar entre abril a setembro próximo uma insegurança alimentar devido aos ataques terroristas e fenómenos naturais.

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