O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou o Governador da Califórnia, o democrata Jerry Brown, de pretender retirar a Guarda Nacional californiana das zonas de fronteira com o México.
Os californianos não estão satisfeitos. Querem segurança já”, escreveu hoje Trump no Twitter, salientando que o Estado da Califórnia está com um comportamento “revolucionário”.
A 12 deste mês, Jerry Brown aceitou deslocar 400 efetivos da Guarda Nacional para a fronteira com o México, mas proibiu explicitamente qualquer apoio à fiscalização da imigração.
A medida pretende “combater gangues de criminosos transnacionais, uma prioridade para todos os americanos, republicanos e democratas”, escreveu Jerry Brown, numa carta enviada ao secretário da Defesa, James Mattis, e à secretária de Segurança Interna, Kirstjen Nielsen.
Jerry Brown pretende combater gangues de criminosos transnacionais, mas sublinhou que as tropas não vão deter imigrantes.
O impasse na Califórnia está a impedir que os quatro estados fronteiriços com o México tenham soldados na fronteira.
Os governadores republicanos do Texas, Arizona e Novo México enviaram 1.600 membros para a fronteira, respondendo assim ao apelo de Trump, que pretende entre 2.000 e 4.000 elementos da Guarda Nacional para combater a “ilegalidade que continua na fronteira sul”.
De acordo com a lei federal, invocada por Trump no pedido de tropas, os governadores que enviem militares mantêm o comando e o controlo sobre os elementos da guarda do estado e o governo dos EUA assume os custos.
Hoje, o Governador californiano disse estar prestes a chegar a um acordo com Trump.
Na terça-feira, o gabinete de Jerry Brown indicou que nada tinha mudado desde que lhe foi pedido o envio de 400 militares, salientando que a Califórnia continua à espera de uma resposta à proposta de um contrato que inclui a proibição de quaisquer actividades relacionadas com a fiscalização à imigração.
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