O presidente Robert Mugabe, foi no mês passado agraciado com o Prémio da Paz Confúcio – uma versão chinesa para o Prémio Nobel da Paz – por sua excepcional contribuição para a paz mundial, superando individualidades como o fundador da Microsoft Bill Gates e o presidente sul-coreano Park Geun-hye.
“Se o Zimbabwe não tivesse Robert Mugabe como Presidente, o país enfrentaria grandes dificuldades – até a segurança pública poderia estar em perigo”. Afirmou o presidente do júri, Qiao Dam, a quando do anúncio do prémio.
A assessoria de Mugabe repreendeu a instituição que concede o prémio, descrevendo-o como insignificante que procura aumentar a sua visibilidade através da imagem do presidente, pelo que o presidente teve de o rejeitar.
No Zimbabwe, a oposição e as organizações de defesa dos direitos humanos ficaram perplexas com a notícia da atribuição do tal prémio, uma vez que Robert Mugabe é classificado como um ditador — está no cargo desde 1980 — e é acusado de usar a violência, a tortura e a intimidação para se manter no poder.