Sociedade Sena e Mutarara ganham um batelão

Sena e Mutarara ganham um batelão

A Sede do posto administrativo de Sena, distrito de caia, em Sofala, e a vila de Nhamayabwe, no distrito de Mutarara, em Tete passa a contar com um batelão, que recentemente iniciou a operar no rio Zambeze, ligando os dois distritos.

 O batelão segundo escreve o Jornal Notícias na sua edição de hoje tem a capacidade de 90 toneladas de arqueação bruta e 40 metros de cumprimento.

No entanto, tem a capacidade de transportar numa única viagem, para além de passageiros, um camião articulado, duas viaturas pesadas ou seis camionetas de nove toneladas cada, motorizadas e bicicletas, o transporte gasta aproximadamente 30 minutos para ligar as duas margens do rio Zambeze.

Assim para a travessia, os indivíduos pagam dez meticais, as biciletas 20 meticais cada, 50 para motorizadas, 500 para as viaturas ligeiras e até 2.500 por cada camião articulado embarcado respectivamente.

 A circulação da embarcação constitui motivo de grande satisfação no vale do Zambeze, pois abrange as províncias de Manica, Sofala, Tete e Zambézia.

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Portanto, a embarcação constitui uma mais-valia para as intensas transações comerciais com a vizinha comunidade de Nsangue, em Malawi, que dista a 40 quilómetros da vila de Sena.

Antes da conclusão da ponte Armando Guebuza, o referido batelao, denominado Caia operava ainda sobre o rio zambeze entre o caia e Chimura, no Zambeze, depois passou a navegar na ligação da cidade de Tete.

O facto acontece depois da correcção das rampas de acostagem daquela embarcação, erguidas em 2007, marcando assim o fim do drama de travessia daquele rio.

 Caia vai funcionar em moldes de gestão privada, devendo ser lançado nos próximos dias um concurso público de adjudicação, pois, ainda está na fase experimental e na tutela das autoridades de Mutarara.

 Adamo Ossumane, chefe administativo de Sena disse que aquele ponto da província de Sofala regista, consequentemente, um intenso movimento de pessoas e bens, sobretudo gente proveniente de algumas comunidades do vizinho Malawi.

Segundo o jornal Noticias, a  fonte realçou que anteriormente as trocas comerciais