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Falta de material priva raparigas do curso de costura na EPC “Filipe Samuel Magaia”

Pelo menos 700 raparigas que estão a frequentar o curso de Corte e Costura na escola primária “Filipe Samuel Magaia”, no distrito de Marracuene, província de Maputo, estão sem qualquer tipo de actividade, devido à falta de panos, linhas e agulhas para pôr em funcionamento seis máquinas guardadas há três anos. 

Segundo disse ao Canalmoz o director da escola, Geraldo Macamo, as máquinas, em número de seis, foram doadas pelo projecto orientado para o ensino profissional “Ajuda de Povo para Povo” (ADPP), há três anos, mas faltam agulhas, panos e linhas para colocar o projecto em andamento.

“Temos seis máquinas de costura que não estão a funcionar por falta de material para costura. A escola matriculou, no presente ano, mais de 2.000 alunos, dos quais 700 são do sexo feminino, que deviam aprender costura”, disse.

Segundo Macamo, o projecto de costura iria produzir uniforme escolar para o distrito de Marracuene. “Estamos preocupados que o trabalho ande, para ajudarmos as crianças vulneráveis”, disse. 

A primeira escola a ser estabelecida em Moçambique pela ADPP foi a Escola de “Professores do Futuro”, em 1993, na Machava, para o processo de paz, com o objetivo de apoiar o desenvolvimento da educação básica, especialmente nas áreas rurais, através da formação de professores suficientes e qualificados.

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A EPF de Maputo abrange professores, alunos e os seus pais, através das escolas do bairro, e abrange também os habitantes dos locais onde os “professores do futuro” trabalham, principalmente nas províncias de Maputo, Gaza e Inhambane.