A Polícia Municipal da cidade de Maputo, que intensificou, desde a semana passada, a operação contra motoristas de transportes semi-colectivos sem cartas de condução de serviços públicos, diz que fiscalizou, ao longo desta última semana, cerca de 1033 viaturas, tendo aplicado 635 multas.
Do número de multas aplicadas, 203 são referentes à fiscalização de cartas de serviço profissional público, cuja operação arrancou no passado dia 16 de Abril corrente.
A Polícia diz que, nos termos da lei, devem ter cartas de condução de serviço público os condutores de transportes semi-colectivos, vulgarmente designados chapas), os taxistas, os moto-taxistas (dos chopelas) e motoristas de transportes escolares, para além de condutores de transportes públicos e de pessoal nas instituições públicas e privadas.
A multa para essa infracção está fixada em 1000 meticais, e, para a Polícia, os que forem encontrados a conduzir sem carta de serviço público, para além de lhes ser interdito guiar, ser-lhes-á retirada a respectiva carta.
Para a obtenção da carta de condução de serviço público, a lei estabelece a idade mínima de 22 anos.
O porta-voz da Polícia Municipal de Maputo, Joshua Lai, disse ao Canalmoz que, ainda no âmbito da fiscalização de cartas de serviço público, foram parqueadas 35 viaturas.
A Polícia diz que, durante o mesmo período, aplicou também mais de 400 multas no âmbito da fiscalização do Imposto Autárquico de Veículos e do encurtamento e desvio de rotas por parte dos transportadores semi-colectivos.
A Polícia Municipal informa que aplicou 77 multas por falta de manifestos (Imposto Autárquico de Veículos) e 30 por falta de aposição (afixação). Estes resultados são referentes a dois dias de fiscalização.
Por outro lado, ao longo da semana, 17 viaturas foram parqueadas no parque municipal do distrito de Nhlamankulo, no âmbito da fiscalização de transportes escolares com vidros fumados.