Sociedade Transportes “Chapeiros” paralisam actividades em Maputo

“Chapeiros” paralisam actividades em Maputo

Os transportadores semi-colectivos de passageiros, vulgo “chapas”, que operam nas rotas Malhazine-Museu, Zimpeto-Museu e Zona Verde-Museu paralisaram, na manhã de ontem, as suas actividades em protesto ao mau estado das vias, principalmente da Av. do Trabalho, concretamente na zona do mercado Malanga.

Os transportadores dizem que o mau estado da via está a contribuir para a degradação dos carros. Os automobilistas questionam para onde vai o dinheiro que é pago ao município em taxas, se as estradas estão esburacadas. Em adição a isso queixam-se também pelo facto de o Governo ter priorizado a inspecção de viaturas para recolher dinheiro, no lugar de reparar as estradas.

Enquanto isso, as autoridades municipais dizem continuar a envidar esforços no sentido de manter as vias em condições.

Cidadãos pagam a factura

Muitos cidadãos que usam o transporte para se deslocarem de um ponto para o outro, a fim de realizar as suas actividades viram-se privados durante a manhã de ontem. Outros, como estudantes e trabalhadores tiveram mesmo que percorrer distâncias a pé.

Duas paralisações em uma semana

A degradação das vias é uma realidade. A solução parece fugir da capacidade dos órgãos competentes. A situação está a deixar os transportadores semi-colectivos agastados. Só em uma semana registaram-se duas paralisações dos transportes semi-colectivos em diferentes rotas em protesto ao mau estado das vias. Na terça-feira da semana passada os transportadores que operam na rota Costa do Sol-Baixa paralisaram desde as primeiras horas do dia as actividades em protesto contra acentuada degradação da Av. da Marginal, desde o Hotel Radisson Blue até à zona do Triunfo. Os mesmos só voltaram a operar mediante um acordo com as autoridades municipais, onde a edilidade comprometia-se a tapar os buracos.