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Estado colectou 2.5 milhões em multas por venda de produtos fora do prazo

O Estado moçambicano arrecadou durante a quadra festiva mais de 2.5 milhões de meticais provenientes de multas aplicadas a diversos estabelecimentos comerciais por comercializarem produtos alimentares de primeira necessidade fora do prazo.

O facto foi revelado esta segunda-feira em Maputo pelo ministro da Indústria e Comércio, Armando Inroga, durante uma conferência de Imprensa que serviu para fazer o balanço da quadra festiva.

Na ocasião, aquele governante referiu que durante o período em análise a brigada interministerial composta pelos ministérios da Indústria e Comércio, Agricultura, Energia, Finanças, Interior e Transportes e Comunicações e ainda pela Inspecção Nacional das Actividades Económicas, criada para garantir a disponibilidade e acessibilidade de diversos produtos de primeira necessidade durante a quadra festiva, apreendeu e destruiu em diversos estabelecimentos comerciais espalhados por todo o País vários produtos alimentares fora do prazo avaliados em 892.981 meticais.

No total a brigada interministerial visitou 1.720 estabelecimentos comerciais formais e informais em algumas das quais foram detectadas diversas anomalias que vão desde especulação de preços até à venda de produtos fora do prazo.

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E como medidas punitivas a todos os estabelecimentos comerciais onde foram registadas as referidas anomalias a briga interministerial decidiu aplicar multas que totalizaram 2.516.210,00 meticais.

Balanço positivo da quadra festiva

Mesmo assim, o ministro da Indústria e Comércio considera o balanço da quadra festiva de 2013 positiva, uma vez que na maioria dos principais mercados de todo o País os preços dos produtos alimentares de primeira necessidade registaram uma certa estabilidade em relação ao igual período dos anos anteriores.

Quanto ao movimento migratório, mais de 85 mil viaturas atravessaram a fronteira de Ressano Garcia em Moçambique e África do Sul.

O referido número de viaturas, de acordo com Armando Inroga, pertence a diversos cidadãos moçambicanos que trabalham nas minas sul-africanas bem como cidadãos daquele País vizinho que atravessaram aquela fronteira para passar as festas do dia da família e do fim de ano em Moçambique.