As acções da Inspecção do Trabalho, actualmente em curso em diversas empresas moçambicanas, com vista a desmantelar redes de recrutamento e emprego de cidadãos estrangeiros, neutralizaram nos últimos dias 41 trabalhadores ilegais na província da Zambézia, centro do país.
Um comunicado de imprensa do Ministério do Trabalho (MITRAB) refere que este número é o resultado da inspecção de 203 trabalhadores estrangeiros nas 171 empresas visitadas naquela região do país.
A inspecção envolveu a indústria madeireira, comércio, agro-indústria, construção civil, prestação de serviços, indústria hoteleira e turismo, panificação e empresas de processamento de castanha de caju.
O documento indica que, comparativamente ao período homónimo de 2012, este número representa um incremento considerável de trabalhadores estrangeiros ilegais nas empresas naquela província.
No ano passado foram registados apenas seis casos.
Assim, as cidades de Mocuba (com 15 trabalhadores estrangeiros ilegais) e Quelimane (12) são as que registam o maior número de casos, seguidas pelos distritos de Nicoadala (10) e Gurué (quatro).
Os ilegais incluem seis trabalhadores de nacionalidade chinesa, bengalis (cinco), paquistaneses (quatro), portugueses (três), nigerianos (dois) e igual número de zimbabweanos.
A nível da província de Maputo, sul, a Inspecção do Trabalho suspendeu, durante o primeiro semestre deste ano, 29 trabalhadores estrangeiros que foram surpreendidos a laborar ilegalmente.