Sociedade Educação MINED coloca este ano cem mil carteiras nas escolas

MINED coloca este ano cem mil carteiras nas escolas

Falando à margem daquela reunião, Itai Meque referiu que o número de carteiras disponibilizado no presente ano permitiu que mais crianças estudassem sentadas nas carteiras. O governante referiu que mais esforços estão sendo envidados para que mais escolas tenham este mobiliário escolar.

Na abertura do encontro dos gestores das escolas primárias, Itai Meque reconheceu por um lado que apesar dos avanços, ainda há desafios pela frente, tendo destacado a melhoria da leitura e escrita iniciais e numerais, o desenvolvimento do ensino pré-escolar, a expansão do ensino bilingue, a melhoria da gestão escolar, das condições gerais das escolas, formação inicial e contínua dos professores, o combate à corrupção, o aperfeiçoamento e consolidação da supervisão integrada no contexto da descentralização, o papel e responsabilidade dos gestores e quadros de educação, da comunidade, das confissões religiosas e da sociedade em geral.

Outra preocupação apresentada é de qualidade de ensino, cuja problemática, conforme explicou o vice-ministro se repercute em múltiplas dimensões. É que na percepção dos gestores da educação, “a qualidade de ensino é um problema que toca todos os níveis de ensino, incluindo a administração do sistema educativo. A nossa visão de qualidade é uma visão global, que nãos se esgota apenas nos resultados do processo de transmissão do conhecimento na sala de aula, mas que envolve múltiplas dimensões nas quais temos estado a empenhar os nossos esforços, nomeadamente a reforma do currículo, a formação de professores, a capacitação de gestores, a distribuição do livro escolar, o apoio directo às escolas, entre outras”.

Sob o lema “aprender a ler e a escrever para saber mais”, o vice-ministro de educação aproveitou o evento alargado aos institutos de formação de professores e de educação de adulto lançando um apelo no sentido de os professores primários buscarem outras fontes e informações para ensinarem as crianças a lerem, escrever e numerária para que possam ainda enriquecer o livro didáctico, que até ao momento se caracteriza como o principal instrumento do professor.

“Devem ter sempre em mente que seja qual for a disciplina abordada deve servir para a construção da ética, necessária ao convívio social democrático”, explicou o governante.

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