Segundo dados em nosso poder, as autoridades policiais moçambicanas continuam a investir tudo com a finalidade de recapturar Cinthia Mkandawire, 31 anos de idade e Grander Mukanjo, 29 anos ambas de nacionalidade zambiana e Phumzile Eunice Nkandinde, 21 anos, de nacionalidade sul-africana.
Contudo, aos que apuramos, a entrada nas buscas das polícias da Àfrica do Sul e da Zâmbia deve-se ao facto de serem os países de origem das fugitivas e se acreditar que provavelmente estejam já nesses dois países que partilham fronteira com o nosso país.
No entanto, de acordo com fontes policiais, acredita-se que as três ainda estejam em território nacional, dai que todas as forças, incluindo de Guarda-Fronteira, foram accionadas com vista a inviabilizar qualquer tentativa de fuga para o exterior.
Por outro lado, uma equipa da Polícia de Investigação Criminal (PIC) continua no terreno a averiguar a fuga das três narcotraficantes. Até aqui não se sabe como é que as mesmas terão se evadido daquele recinto prisional, uma vez que não houve sinais de arrombamento em nenhum dos portões.
A maior suspeita recai sobre os guardas prisionais em serviço no dia 22 de Junho, dia em que foi dada a falta das três reclusas nas celas. Acredita-se que alguém tenha facilitado a saída delas da cadeia a troco de dinheiro ou outras benesses.
Cinthia Mkandawire e Grander Mukamnjo foram condenadas a 16 anos de prisão maior, enquanto que Phumzile Eunice Nkadinde a oito anos de prisão maior, todas por tráfico de droga. As três foram detidas em Maputo depois de desembarcar num avião proveniente do Brasil, transportando consigo droga.
Cinthia Mkandawire entrou na cadeia feminina de Ndlavela a 13 de Abril de 2012, sendo que Grander Mukanjo estava em reclusão desde 3 de Maio de 2012 e Phumzile Nkandimbe cumpria pena desde 23 de Agosto do mesmo ano.
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