A embarcação, que foi adquirida directamente da Lituânia por cerca de 35 milhões de euros, espera-se que venha resolver definitivamente os crónicos problemas do elevado assoreamento do canal de acesso àquela infra-estrutura, perspectivando-se que os navios deixem de ficar longos dias de espera na barra.
Baptizada com o nome de Macuti, a referida draga, a entrar em plena operação nos próximos dias, deverá ficar baseada na chamada curva de Macuti, onde a elevada concentração de sedimentos naturais atinge uma média de três milhões de metros cúbicos, o que então impedia a livre manobra de navios.
Projectada para ser acoplada a uma tubagem de aproximadamente um quilómetro, a nova draga vai impulsionar o projecto de construção do Terminal de Carvão no Porto da Beira e dinamizar a arrecadação de receitas para os cofres do Estado através da venda de areia para a construção civil.
Com a chegada desta embarcação, o país passa a contar com cinco dragas, designadamente Macuti, Aruângua, Alcântara, Lúrio, Tembe, além de várias lanchas.
De acordo com o presidente do Conselho de Administração da Empresa Moçambicana de Dragagem (EMODRAGA), Adamo Tayob, o objectivo é tornar os portos nacionais mais seguros e navegáveis, sobretudo na Beira onde há influências dos rios Búzi e Púnguè.
Tayob fez estas declarações na sequência de uma visita do governador da província, Félix Paulo, que, a propósito, defendeu que a chegada de uma draga de maior dimensão ao Porto da Beira irá melhorar o acesso de navios, o que vai, por seu turno, dinamizar a produtividade daquele complexo.
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