De acordo com a fonte, é já no próximo mês de Abril que o processo de instalação dos sinais será iniciado, para o que o respectivo concurso já foi lançado e, paralelamente, segundo garantiu, decorrerá um trabalho de colocação de lombas nalgumas artérias que, aos olhos dos decisores, justificam.
Pelo que disse Tagir Carimo, os grandes entroncamentos da cidade e as proximidades de locais de maior concentração populacional, num total de oito, terão prioridade para a execução dos dois projectos, que vinham sendo adiados desde a presidência de Sadique Yacub, anterior presidente do executivo da cidade de Pemba.
Entretanto, para alguns munícipes, apesar de a iniciativa ser bem-vinda, dado o crescente número de automóveis na chamada capital do turismo, a indisciplina dos automobilistas, sobretudo no que diz respeito a locais de estacionamento e descarga de mercadorias, poderá vir a ser o pior problema se medidas disciplinares não forem impostas o mais rapidamente possível.
Tudo começou há cerca de oito anos, com a vandalização de um sinal de proibição que se localizava no entroncamento junto ao Comando do Batalhão Independente de Cabo Delgado, que não permitia que veículos, acima de oito toneladas de capacidade, fosse ao centro da cidade, justamente para defender o asfalto e disciplinar o trânsito.
Depois da destruição do sinal, a edilidade nunca mais o repôs, permitindo que camiões de grande tonelagem invadissem o “coração” da cidade, onde ocupam quase a totalidade das faixas de rodagem durante o tempo de descarga ou estacionam definitivamente. Esta situação é agravada pela proliferam de pequenas oficinas de reparação de viaturas à beira da estrada, ora igualmente transformadas em sucataria para as que ficam irrecuperáveis.
Conforme testemunhamos no dia-a-dia, um dos actuais problemas que se veio juntar à indisciplina rodoviária, é exactamente a permissão de permanência de viaturas de grande cilindrada e tonelagem dentro da cidade, agora transformada em vila industrial e comercial, dada a desordem que acompanhou a construção de infra-estruturas do ramo.
Acredita-se que, devido a complacência das autoridades que regulam o trânsito na cidade, mesmo os automobilistas de viaturas ligeiras, encontraram a facilidade de não cumprirem com as outras regras, incluindo o estacionamento, que sem ser justificado pelo actual parque automóvel, interrompem a circulação dos peões nos passeios a eles reservados.