Curiosamente, o mesmo pacote eleitoral havia sido aprovado na generalidade na segunda-feira passada, justamente no mesmo dia e hora em que decorria a segunda ronda do diálogo entre o Governo e a Renamo. onde? na sala privada do mesmo restaurante que acolheu as derradeiras sessões de diálogo!
Ontem, Manuel Bissopo e a sua delegação saíram da sala do diálogo visivelmente frustrados para anunciar aos jornalistas que o diálogo havia terminado e que não teriam lugar outros encontros. A principal razão apresentada pela Renamo tem a ver com o facto de, alegadamente, o Governo ter-se mostrado insensível às questões apresentadas pela Renamo. Assim sendo, acrescentava Manuel Bissopo, não restava outra alternativa à Renamo senão “desencadear juntamente com o povo uma cadeia de acções” visando impedir que “um pequeno grupo, que se intitula dono do país, liderado por Armando Guebuza e sua família, “continue a excluir os moçambicanos e a partidarizar o Estado e as suas instituições. Esta foi a tónica do discurso do secretário-geral da Renamo.