Sociedade Transportes Operadores consideram insuficiente agravamento da tarifa do transporte semi-colectivo

Operadores consideram insuficiente agravamento da tarifa do transporte semi-colectivo

Operadores consideram insuficiente agravamento da tarifa do transporte semi-colectivo
O sector privado moçambicano diz que ainda não está satisfeito com as tarifas do transporte semi-colectivo de passageiros, vulgo “Chapa”, mesmo depois do recente agravamento de 20 a 40 por cento para as rotas das cidades de Maputo e Matola.

As tarifas dos transportes nestas duas cidades foram agravadas em Novembro último, tendo passado de cinco meticais para sete (25 cêntimos do dólar) para uma distância até 10 quilómetros e de 7,5 meticais para nove meticais para as viagens acima deste raio.

As autoridades, conforme escreve AIM, justificaram esta alteração das tarifas – que não eram revistas desde 2004 – com a necessidade de salvar o sector dos transportes, evitar os encurtamentos de rotas e permitir que os operadores possam ter maior capacidade de arcar com os custos de manutenção das viaturas. Contudo, o relatório balanço da Confederação das Associações Económicas (CTA) apresentado durante o Conselho Alargado de Consultas (CAC) realizado quarta-feira, em Maputo, indica que, apesar deste agravamento, “o sector privado ainda não está satisfeito”.

“(Por isso) o sector privado continua a não ser muito atraído para investir neste sector”, indica o relatório apresentado neste fórum que reúne o sector privado, representado pela CTA, e o governo, através duma equipa liderada pelo primeiro-ministro, Alberto Vaquina.