O documento revela que 63,7% dos custos provêm de mortes prematuras anuais de 14 mil moçambicanos, dos quais 10.700 são crianças com menos de cinco anos de idade vítimas da doença. Acrescenta o documento do Banco Mundial que cerca de 50% dos óbitos em crianças moçambicanas são directamente atribuídos à diarreia causada pelo consumo de água imprópria, deficiente saneamento do meio e falta de higiene individual e colectiva.
Os custos relacionados com cuidados sanitários são estimados por aquela instituição financeira internacional em cerca de 17,7% do universo, enquanto o tempo de acesso e perdas de produtividade representam 18,6% dos custos económicos globais resultantes dos defi cientes serviços de saneamento prestados à população moçambicana.
O Banco Mundial estima, por outro lado, que cerca de nove milhões de nacionais usam retretes ou latrinas partilhadas, outros nove milhões não têm latrinas e defecam ao ar livre e que o quintal mais pobre da população cai quase na sua totalidade nesta categoria.