Os amotinados só decidiram voltar ao trabalho por volta das 17 horas e durante o período de paralisação a ligação era assegurada pelas carrinhas de caixa aberta que já estão a ganhar terreno no transporte de passageiros do centro da cidade para diversos bairros.
Por outro lado, os “chapeiros”alegam que o aperto do cerco em relação aos encurtamentos traz consigo grandes prejuízos porque o valor cobrado não compensa para conseguirem fazer a receita pretendida pelos patrões e não chega mesmo para atender às reparações das avarias que são constantes devido ao péssimo estado da maior parte das vias.
Entretanto, a Polícia Municipal justifica que a intensificação das acções de fiscalização nas estreadas visa combater o fenómeno dos encurtamentos de rota e proteger os interesses dos passageiros que, vezes sem contam, são obrigados a pagar o dobro ou o triplo do valor para poderem chegar os seus destinos devido a estas práticas.