Sociedade Transportes Tarifa de “chapa” discutida na Assembleia Municipal

Tarifa de “chapa” discutida na Assembleia Municipal

A proposta de alteração da actual tarifa do transporte semi-colectivo de passageiros, ou simplesmente “chapa”, será apresentada próxima semana à Assembleia Municipal de Maputo para discussão e posterior aprovação
Tarifa de “chapa” discutida na Assembleia Municipal.

A submissão da proposta ocorre depois de a mesma ter sido discutida e aprovada pelo Conselho Municipal, segundo o vereador para área de Transportes e Trânsito, João Matlombe.

A proposta do Conselho Municipal prevê o aumento gradual do preço do “chapa”, começando com um acréscimo na ordem de 40 por cento em relação às actuais tarifas de 5 e 7.50 meticais. Assim sendo, segundo João Matlombe, a actual tarifa de 5 meticais passaria a custar 7 meticais e a de 7,50 meticais passaria para 9 meticais.

Matlombe explicou que a entrega do documento à Assembleia Municipal segue-se a sucessivas discussões entre os munícipes, segmentos da sociedade civil, município, associações e a Federação Moçambicana dos Transportes Rodoviários (FEMATRO).

“A proposta foi apresentada em várias reuniões populares e nessa ocasião acolhemos diversas propostas no sentido de melhorarmos o serviço para que o aumento da tarifa não seja mal acolhido”, disse Matlombe, acrescentando que a preocupação foi apresentada aos proprietários dos “chapa” numa reunião havida sexta-feira passada.

O município propõe ainda o aumento de 40 por cento sobre a actual tarifa dos autocarros da Empresa Municipal de Transportes Públicos de Maputo (EMTPM) que passará a custar 7 meticais.

Matlombe afirmou ainda que com base no documento, a autarquia propõe ainda a eliminação de tarifas intermédias e a introdução de carreiras curtas. Com efeito, as viaturas com menos de 15 lugares (ou mini-bus) passam a fazer distâncias inferiores a 10 quilómetros, praticando apenas a tarifa de 7 meticais e os autocarros com capacidade superior a 25 lugares farão distâncias superiores ao preço de 9 meticais.

No entanto, Luís Munguambe, da FEMATRO, confirmou a entrega da proposta do município bem como a apresentação do parecer da sua organização em relação à necessidade de salvaguardar os seus interesses.

Lamentou, no entanto, o facto de a proposta eliminar as tarifas intermédias porque, no seu entender, vai prejudicar as pessoas que estando com pressa não vão querer deixar passar as viaturas de maior lotação, cujo preço único será de nove meticais.

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