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Pai violava filha de cinco anos desde os 24 meses de idade na Matola

Pai violava filha de cinco anos desde os 24 meses de idade na Matola

Um indivíduo identificado por B. Soquisso, de 55 anos de idade, está detido acusado de violar sexualmente e desferir golpes contra a filha de cinco anos. A ocorrência foi registada, no bairro Singathela, no município da Matola, a cerca de 20 quilómetros do centro da cidade de Maputo.

Segundo o jornal Notícias na sua edição desta segunda-feira, Soquisso abusava sexualmente da sua filha há mais de dois anos depois da morte da sua esposa, com quem teve a menina.

B. Soquisso negou ter violado sexualmente a menor, assumindo apenas que a agrediu fisicamente, numa declaração desmentida pela Polícia que disse haver evidências fortes de que o homem cometia o incesto.

O suspeito afirmou também não se lembrar do tipo de instrumento que usou para desferir golpes à filha. A garota contraiu ferimentos graves em várias partes do corpo, o que levou ao seu internamento.

Soquisso disse ter cometido o crime sob efeito de álcool e suspeita que os amigos com quem estivera horas antes a conviver, tenham alegadamente introduzido no seu copo algum medicamento tradicional para o levar a cometer tal erro.

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“Eu estou a ser alvo de uma mentira e chantagem dos meus cunhados que pretendem viver com a minha filha. Não posso abusar sexualmente da minha própria filha e tudo o que estão a dizer é uma pura mentira”, disse Soquisso à Polícia.

Dados em nosso poder indicam que no ano passado os familiares maternos da rapariga decidiram tirá-la das mãos do pai por estarem cansados de ouvir queixas dos vizinhos que denunciavam violações e maus tratos.

Emídio Mabunda, porta-voz da Polícia da República de Moçambique (PRM) na província de Maputo, disse ao matutino Notícias que a corporação teve informação deste caso graças a denúncias dos moradores daquele bairro.

Disse que a Polícia encaminhou a menor para uma unidade sanitária e confirmou-se que ela foi violada sexualmente. Foi já instaurado um processo-crime contra o acusado e poderá responder em juízo.