Segundo o jornal Notícias na sua edição desta segunda-feira, Soquisso abusava sexualmente da sua filha há mais de dois anos depois da morte da sua esposa, com quem teve a menina.
B. Soquisso negou ter violado sexualmente a menor, assumindo apenas que a agrediu fisicamente, numa declaração desmentida pela Polícia que disse haver evidências fortes de que o homem cometia o incesto.
O suspeito afirmou também não se lembrar do tipo de instrumento que usou para desferir golpes à filha. A garota contraiu ferimentos graves em várias partes do corpo, o que levou ao seu internamento.
Soquisso disse ter cometido o crime sob efeito de álcool e suspeita que os amigos com quem estivera horas antes a conviver, tenham alegadamente introduzido no seu copo algum medicamento tradicional para o levar a cometer tal erro.
“Eu estou a ser alvo de uma mentira e chantagem dos meus cunhados que pretendem viver com a minha filha. Não posso abusar sexualmente da minha própria filha e tudo o que estão a dizer é uma pura mentira”, disse Soquisso à Polícia.
Dados em nosso poder indicam que no ano passado os familiares maternos da rapariga decidiram tirá-la das mãos do pai por estarem cansados de ouvir queixas dos vizinhos que denunciavam violações e maus tratos.
Emídio Mabunda, porta-voz da Polícia da República de Moçambique (PRM) na província de Maputo, disse ao matutino Notícias que a corporação teve informação deste caso graças a denúncias dos moradores daquele bairro.
Disse que a Polícia encaminhou a menor para uma unidade sanitária e confirmou-se que ela foi violada sexualmente. Foi já instaurado um processo-crime contra o acusado e poderá responder em juízo.