Sociedade Criminalidade Comandante da PRM é suspenso por agressão à enfermeira

Comandante da PRM é suspenso por agressão à enfermeira

Comandante da PRM é suspenso por agressão à enfermeira

O Comandante distrital da Polícia da República (PRM), na Ilha de Moçambique, Rafael António Ariz, que agrediu recentemente os enfermeiros de serviço, no banco de socorros do centro de saúde daquela parcela da província de Nampula, por alegado mau atendimento ao seu filho, que tinha sido encaminhado àquela unidade sanitária para retirada de um objecto estranho numa das narinas, está suspenso das suas funções.

Segundo confirmou Inácio Dina, chefe do departamento de relações públicas junto do comando provincial da PRM em Nampula, a suspensão de Ariz foi decidida pelo comandante provincial, António Mussa.
 “Depois de inquirir a ofendida e outras pessoas que presenciaram o sucedido, a comissão de inquérito mandatada para averiguar o caso recomendou a necessidade de cessação de funções do comandante da Ilha de Moçambique”- explicou Dina, citado pelo jornal Notícias.

De acordo com a fonte, esta medida não foi a única tomada em relação ao caso, pois que aquele oficial terá igualmente que responder criminalmente e disciplinarmente pelo sucedido.

De recordar que este caso se deu no passado dia 16 de Agosto em curso, quando Rafael António Ariz terá supostamente agredido uma equipa de enfermeiros em serviços no banco de socorros do centro de saúde local, por alegado mau atendimento ao seu filho, que tinha sido admitido naquela unidade devido à presença de um objecto estranho nas fossas nasais.

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 Uma enfermeira, por sinal a que atendeu o petiz, terá sido transportada para serviços de urgência, por sangramento vaginal, em consequência dos golpes brutais desferidos por aquele oficial da polícia que agrediu outros dois profissionais em serviço na altura, embora sem gravidade.

A enfermeira em causa teria usado uma “pinça de kok curvo” para extrair o objecto estranho, não tendo logrado os intentos, a mesma recorreu a um “cateter”, métodos alternativos que deixou inconformado o pai do menor, por considerá-lo incorrecto e susceptível de prejudicar a saúde do seu filho.

A atitude estranha de Ariz interrompeu todo o processo de tratamento dos outros doentes que se encontravam na altura à procura de assistência médica naquele hospital. Essa postura que não dignifica a corporação, muito mais a ele, mereceu uma condenação veemente dos residentes da Ilha de Moçambique que apelaram a quem de direito para a tomada de medidas adequadas contra ele.