As alfândegas desvendaram o esquema e iniciaram uma campanha de aperto ao cerco, que culminou com a apreensão de um volvo S40; dois Range Rovers; um Supercharg; um Vogue; dois Land Rovers Discovery; e um Toyota Fortuner.
Todas as viaturas, à excepção do Volvo, foram apreendidas no dia 27 de Julho passado, há sensivelmente uma semana, enquanto o Volvo foi apreendido na última quinta-feira. Todas as viaturas circulavam na capital do país, com a capa de terem sido importadas para o funcionamento de partidos políticos, mesmo que fossem “top de gama”.
Só de direitos aduaneiros, estas viaturas deveriam ter pago mais de 14 milhões de meticais, mas, porque foram importadas em nome de partidos políticos para beneficiarem a terceiros, ficaram isentas de qualquer imposto. Por exemplo, em condições normais, cada uma destas viaturas pagaria só de direitos aduaneiros entre 3 e 4 milhões de meticais.