Para mudar esse cenário, os idosos pedem a colaboração da Imprensa na luta pelos seus direitos através da divulgação de informação que contribua para a consciencialização, alertando para a necessidade de preservação dos direitos dos idosos. Este pedido foi manifestado ontem, em Maputo, pelo Fórum da Terceira Idade (FTI) num encontro que reuniu editores de alguns órgão de comunicação social, denominado “Café com os editores dos medias”. O evento visava, acima de tudo, sensibilizar a Imprensa para, através dos seus editores, promoverem, através dos seus órgãos, campanhas de sensibilização para a aprovação da Lei de Promoção e Defesa dos Direitos das Pessoas Idosas. O facto é que a proposta de lei de Promoção e Defesa dos Direitos das Pessoas Idosas ainda não foi aprovada pelo Governo, sendo que actualmente está em debate institucional para depois, em Agosto próximo, ser submetida ao Conselho de Ministros.
Conde Fernandes, coordenador do Fórum da Terceira Idade (FTI), defende que a reunião com os editores dos órgão da comunicação social realiza-se pelo facto da Imprensa ser preponderante devido ao seu poder de influência e de pressão sobre os órgãos governamentais. “Acreditamos que a Imprensa desempenha um papel fundamental na mudança de consciência da sociedade de modo que possam reconhecer e respeitar os direitos dos idosos. No entanto, olhamos a comunicação social como o nosso principal parceiro estratégico para influenciar na melhoria das condições dos idosos”, referiu Libanha Fernandes, coordenador do Fórum da Terceira Idade (FTI).