Assim, todos os estudantes das escolas secundárias iniciaram o último trimestre com a realização de provas.
Entretanto, as autoridades da Educação e Cultura na província da Zambézia ainda não identificaram o cérebro da fraude académica que abalou o Ensino Secundário na cidade de Quelimane, particularmente, afirmando que neste momento, o trabalho de investigação está em curso.
Em reacção à fraude, autoridades governamentais e a sociedade civil defendem `mão dura´ sobre os orquestradores daquele acto ilícito. O governador da Zambézia, Francisco Itae Meque, reiterou a abertura urgente de um inquérito para apurar a responsabilidade de toda a cadeia de produção das provas, reprodução e distribuição das avaliações escolares a nível local.
As provas anuladas tinham sido desviadas a partir da Direcção Provincial da Educação e Cultura e foram vendidas em quase todas as reprografias da cidade de Quelimane a preços que variam dos 15 a 40 meticais sem resposta e 600 meticais com as respectivas guias de correcção. Quando as autoridades da Educação e Cultura detectaram a fraude já era tarde demais…