Sociedade Educação Fraude académica na Zambézia: Estudantes voltam a prestar provas

Fraude académica na Zambézia: Estudantes voltam a prestar provas

Sob fortes medidas de vigilância, terminaram sexta-feira última, as provas do Ensino Secundário Geral que vinham decorrendo em substituição das que foram anuladas no início do mês, pelo pelouro de Educação e Cultura da Zambézia, por motivos de fraude académica.
 Estudantes voltam a prestar provas

As provas decorreram num ambiente de cepticismo pois não se tinha a certeza de que os estudantes concordariam ou não com a decisão de realizar novas provas, depois de ameaçarem não aceitar a sua repetição. Contudo, reinou o bom senso dos alunos, pais e encarregados de educação.

Assim, todos os estudantes das escolas secundárias iniciaram o último trimestre com a realização de provas.

Entretanto, as autoridades da Educação e Cultura na província da Zambézia ainda não identificaram o cérebro da fraude académica que abalou o Ensino Secundário na cidade de Quelimane, particularmente, afirmando que neste momento, o trabalho de investigação está em curso.

Em reacção à fraude, autoridades governamentais e a sociedade civil defendem `mão dura´ sobre os orquestradores daquele acto ilícito. O governador da Zambézia, Francisco Itae Meque, reiterou a abertura urgente de um inquérito para apurar a responsabilidade de toda a cadeia de produção das provas, reprodução e distribuição das avaliações escolares a nível local.

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As provas anuladas tinham sido desviadas a partir da Direcção Provincial da Educação e Cultura e foram vendidas em quase todas as reprografias da cidade de Quelimane a preços que variam dos 15 a 40 meticais sem resposta e 600 meticais com as respectivas guias de correcção. Quando as autoridades da Educação e Cultura detectaram a fraude já era tarde demais…