Tecnologia Vandalizada linha de transporte de energia que abastece Maputo

Vandalizada linha de transporte de energia que abastece Maputo

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A linha de transporte de energia eléctrica CL 4, que alimenta a cidade de Maputo e zona de Corrumane, na província de Maputo, está a ser alvo de vandalização. A vandalização caracteriza-se pelo roubo de cantoneiras que sustentam e garantem a segurança das torres.
O última acto de sabotagem foi registado recentemente por uma equipa da Electricidade de Moçambique (EDM) que fazia um trabalho de desmatação em volta da linha, escreve o jornal Notícias na sua edição de hoje.

Desta vez, a retirada das cantoneiras ocorreu em cinco torres, com os números 102 a 106, colocando em perigo a segurança daquelas infra-estruturas que suportam os condutores de energia eléctrica com uma potência de 110 KW.

Eusébio António, da EDM, disse que não se pode precisar quando é que ocorreu a vandalização das torres, mas que a situação só foi descoberta recentemente por equipas que faziam trabalhos rotineiros de limpeza da linha.

A ocorrência deixou as torres em situação de insegurança e em iminente risco de cair em caso de mau tempo, como ocorrência de ventos. A fonte explicou que caso caia uma torre a linha toda pode ir abaixo devido à pressão que se exerce sobra as demais.

Afirmou ser igualmente impossível apontar os autores destes actos, bem como a finalidade para que são roubadas as cantoneiras. “Não é a primeira vez que ocorrem situações do género e temos reforçado as medidas de segurança das torres, mas as pessoas continuam a vandaliza-los”, acrescentou António.

Garantiu ainda que já está em curso uma acção com vista à reposição das cantoneiras e o consequente restabelecimento da segurança das torres, uma acção que será efectuada por técnicos da empresa.

“Não é possível ainda quantificar os prejuízos causados por esta acção, mas pode-se afirmar que é bastante elevado, uma vez que a empresa precisa repor as cantoneiras para evitar danos maiores”.

A linha de transporte de energia CL 4, com mais de 350 torres, parte da subestação do Infulene, no município da Matola, alimentando a cidade de Maputo e a zona de Corrumane num sistema inverso. Este mecanismo permite que, em caso de necessidade, a energia gerada na Barragem de Corrumane seja transportada à capital a partir da mesma linha.