O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez uma grave acusação alegando que a cantora Beyoncé terá recebido 11 milhões de dólares (aproximadamente 10 milhões de euros) para apoiar a candidata Kamala Harris durante a campanha eleitoral de Outubro de 2024.
Em uma mensagem publicada na rede social Truth, Trump questionou a legalidade dessa suposta transacção. “Estou a olhar para a grande quantia de dinheiro devida pelos democratas, após a eleição presidencial, e o facto de que admitem ter pago, provavelmente ilegalmente, onze milhões de dólares à cantora Beyoncé, três milhões de dólares por ‘despesas’ com Oprah, seiscentos mil dólares para um TV de baixíssima audiência, Al Sharpton, e outros que serão nomeados por não fazerem absolutamente NADA!”, declarou o ex-presidente.
Trump ainda alegou que a situação constitui uma infracção legal, afirmando que “É TOTALMENTE ILEGAL FAZER ISSO. Kamala e todos aqueles que receberam dinheiro INFRACCIONARAM A LEI. Todos deveriam ser processados!”.
A controvérsia surge após a aparição de Beyoncé num comício em Houston, onde a artista manifestou apoio à candidatura de Harris, exortando à união nos Estados Unidos. “É hora de cantar uma nova canção, uma que começou há 248 anos. O nosso momento é agora, é hora de a América cantar uma nova canção”, afirmou a cantora.
Respondendo às acusações, Adrienne Elrod, porta-voz da campanha de Kamala Harris, esclareceu que não houve pagamento por participações de artistas.
Contudo, devido a exigências da Comissão Eleitoral Federal, a campanha teve de cobrir os custos associados à organização dos eventos. Elrod revelou que foi pago um milhão de dólares (cerca de 910 mil euros) à Harpo Productions, de Oprah Winfrey, referente ao evento “Unite for America”, realizado em Michigan em Setembro de 2024.