Portugal destaca-se como o país fora do continente sul-americano com o maior número de elementos pertencentes ao grupo criminoso brasileiro Primeiro Comando da Capital (PCC), organização à qual pertencia Gilberto Aparecido dos Santos, conhecido como “Fuminho”, que foi expulso de Moçambique em 2020.
De acordo com informações do Ministério Público de São Paulo, Brasil, divulgadas no sábado (28) pela RTP, contabilizam-se 87 indivíduos do PCC em território lusitano, evidenciando a sua significativa presença nas prisões portuguesas.
O PCC é reconhecido como a mais proeminente e violenta organização criminosa da América do Sul, dedicando-se, em grande parte, ao tráfico de drogas. A situação foi também reportada por órgãos informativos locais, como o “Correio da Manhã” e o “Jornal de Notícias”.
No contexto moçambicano, “Fuminho” era um dos narcotraficantes mais procurados no Brasil, mantendo uma estreita aliança com o líder de uma das facções criminosas de maior peso no país.
O envolvimento de “Fuminho” no mercado de estupefacientes em Moçambique e na sua actuação nas operações de abastecimento na África do Sul foi evidenciado em dados disponibilizados pelo Ministério do Interior de Moçambique, em 2020.