Gaza vive momentos de grande tensão à medida que as forças terrestres israelitas avançam para o interior do enclave palestiniano.
A partir do ponto mais alto de Sderot, no Sul de Israel, observam-se rastos de pó branco a rasgar o horizonte, sinais visíveis da movimentação militar acompanhada por explosões inquietantes e o som de metralhadoras, intermixed com o rugido de caças a sobrevoar a região.
A uma distância de mil e quinhentos metros dos escombros que marcam o território, as detonações fazem-se ouvir de forma intermitente, num ciclo de violência que coloca os palestinianos entre os estrondos de artilharia.
As autoridades israelitas alertaram a população que ainda permanece no Norte de Gaza para se deslocar para o sul, numa tentativa de implementar o que afirmam ser a “maior ofensiva desde o início da guerra”. Este contexto provoca uma reflexão sobre o sofrimento contínuo dos palestinianos, que se vêem confrontados com uma escalada de conflito que parece não ter fim.