O Ministério da Saúde da Palestina anunciou a suspensão das actividades em seis unidades de saúde na Faixa de Gaza, incluindo o Hospital de Serviço Público e a Estação Central de Oxigênio.
Esta decisão deve-se à contínua restrição imposta por Israel, que impede a entrada de combustível, essencial para o funcionamento dos serviços de saúde, por meio da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Num comunicado divulgado nas redes sociais, o ministério adiantou que, caso a situação não se altere, os restantes hospitais poderão encerrar as suas actividades num prazo de apenas 48 horas. A escassez de ajuda humanitária na região continua a ser alarmante, com relatos de que 15 palestinos faleceram de fome nas últimas 24 horas.
As unidades de saúde que suspenderão os serviços incluem, além do Hospital de Serviço Público e da Estação Central de Oxigênio, a Clínica Al-Salam, a Clínica Al-Shati, o Centro Médico Al-Jalaa e o Centro Médico Haidar Abdel Shafi.
O Ministério da Saúde condenou a situação, afirmando que a ocupação está a atacar o já debilitado sistema de saúde, ao continuar a bloquear o fornecimento de combustível e de suprimentos médicos.