Mais de mil pessoas perderam a vida devido a intensos combates e ataques israelitas na Síria. O balanço trágico foi divulgado pelo Observatório Sírio para os Direitos Humanos.
Os confrontos desenrolaram-se principalmente entre as comunidades beduínas e drusas no sul do país, resultando em 1.100 mortes em apenas sete dias. O Observatório reporta que entre as vítimas estão tanto combatentes e civis da comunidade drusa, uma minoria religiosa que emergiu no século XI a partir do islamismo xiita, quanto agentes de segurança do governo sírio e beduínos sunitas.
Actualmente, a região goza de uma trégua desde o último domingo, embora enfrente um cenário de destruição generalizada. Moradores do sul da Síria relatam que, apesar da pausa nos combates, a área enfrenta graves carências, incluindo falta de água, electricidade e serviços básicos, como assistência médica.
No último sábado, foi anunciado um cessar-fogo permanente, fruto de esforços para estabelecer acordos entre as partes em conflito. O cenário do conflito na Síria tornou-se cada vez mais complexo, envolvendo o governo sob liderança islamista, as forças armadas israelenses e diversas tribos armadas de outras regiões do país.