O Departamento de Defesa dos Estados Unidos deu início ao processo de desligamento de aproximadamente 1 mil militares abertamente transgéneros.
Esta decisão surge após a autorização da Suprema Corte para que a administração do ex-presidente Donald Trump implementasse uma proibição à presença de pessoas trans no serviço militar.
A nova directriz determina que os militares diagnosticados com disforia de género, que ainda não se manifestaram publicamente, terão um prazo de 30 dias para deixar voluntariamente as Forças Armadas. Esta medida foi anunciada imediatamente após a decisão da Suprema Corte, que ocorreu na terça-feira, permitindo que o Pentágono restringisse a presença de indivíduos trans nas fileiras militares.
Segundo informações da CNN Internacional, até 9 de Dezembro de 2024, havia 4.240 militares diagnosticados com disforia de género em serviço activo, incluindo na Guarda Nacional e na reserva.
O porta-voz do Pentágono, Sean Parnell, confirmou que os militares afectados “iniciarão o processo de desligamento voluntário” das Forças Armadas.
A directriz em questão segue a linha da ordem executiva assinada por Trump em 27 de Janeiro, a qual havia sido suspensa temporariamente devido a acções judiciais. O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, defendeu a medida em um vídeo publicado nas redes sociais, afirmando que “implementaremos a ordem do presidente. Ela foi desafiada nos tribunais, mas nós recorremos e, dois dias depois, a Suprema Corte nos autorizou a implementar a exclusão de pessoas trans do exército”.