Duas pessoas, incluindo um adolescente, foram detidas sob suspeita de planear um ataque com bombas durante o concerto da cantora Lady Gaga, realizado na noite de sábado na praia de Copacabana, onde se encontravam cerca de 2,1 milhões de fãs. As autoridades revelaram detalhes alarmantes sobre as intenções dos suspeitos.
Segundo a polícia, um dos detidos acreditava que a artista tinha uma “vertente satânica” e manifestou o desejo de “responder na mesma moeda”. A intenção do suspeito era realizar um suposto ritual satânico, que incluía a morte e a transmissão ao vivo da morte de uma criança ou bebé durante o evento. “Ele queria promover um ritual satânico, matando e transmitindo ao vivo a morte de um bebé”, revelou a polícia.
Os indivíduos detidos também disseminavam discursos de ódio, principalmente contra a comunidade LGBTQIA+, que representa uma parte significativa do público que assiste aos concertos da artista norte-americana. A Polícia Civil do Rio de Janeiro informou que os suspeitos utilizavam a internet para recrutar pessoas para o ataque, com o objectivo de ganhar notoriedade nas redes sociais.
Durante a operação, as autoridades apreenderam dispositivos electrónicos e outros materiais considerados perigosos, que estavam relacionados com o plano de ataque.
Em resposta a estas ameaças, foi implementada uma megaoperação de segurança na praia de Copacabana, que envolveu cerca de 5 mil agentes da polícia, quase 80 torres de observação e drones equipados com tecnologia de reconhecimento facial, garantindo a segurança dos presentes no evento.