Jordélia Pereira Barbosa, de 35 anos, é a principal suspeita de envenenar uma família ao enviar um ovo da Páscoa, resultando na morte de um menino de 7 anos.
Durante a sua fuga, a mulher utilizou uma identificação falsa e alegou ser uma mulher transgénero para se alojar num hotel.
Segundo informações do meio brasileiro G1, a suspeita usava uma peruca preta e apresentou-se como “Gabrielle Barcelli” no documento falsificado, afirmando ser uma profissional da área de gastronomia, embora tenha cometido um erro ao escrever a palavra “gastronomia”. Jordélia trocou mensagens com uma funcionária do hotel, onde perguntou se poderia ser aceita sob sua nova identidade. “Sou trans e a minha documentação está em processo, mas estarei com o crachá da empresa. Posso colocar o nome para o qual mudei?”, questionou nas mensagens.
A polícia iniciou uma investigação e conseguiu rastrear o paradeiro de Jordélia, que residia na cidade de Santa Inês e estava hospedada em um hotel em Imperatriz. O delegado-geral da Polícia Civil, Manoel Almeida, informou que as autoridades identificaram o hotel onde a suspeita se hospedou, bem como a loja onde comprou o ovo da Páscoa. “Identificamos a loja que vende produtos de ovos da Páscoa, onde ela inseriu a substância que, tudo indica, ser veneno”, explicou Almeida. O ovo encontrado continua a ser analisado no Instituto de Criminalística de Imperatriz para determinar o tipo de veneno utilizado.
Após ser detida, o tribunal do Maranhão decidiu que Jordélia permanecerá em prisão preventiva. Durante o seu depoimento, a suspeita admitiu ter comprado o chocolate, mas negou ter adicionado veneno ao produto.