O presidente russo, Vladimir Putin, expressou a sua posição sobre o cessar-fogo proposto pelos Estados Unidos em relação ao conflito com a Ucrânia, levantando uma série de questionamentos e condições que devem ser atendidas para que a Rússia aceite a trégua.
Durante uma conferência de imprensa no Kremlin, acompanhando o presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, Putin demonstrou uma abertura inicial às propostas de cessação das hostilidades, mas sublinhou a importância de tratar as “causas raízes do conflito”. “A ideia em si é correta, e certamente a apoiamos”, afirmou Putin.
No entanto, ele enfatizou que, para que um cessar-fogo de 30 dias seja viável, a Ucrânia não deve rearmar-se nem mobilizar tropas, e a assistência militar ocidental a Kiev deve ser interrompida durante o período da trégua.
A reacção dos Estados Unidos não se fez esperar. O presidente Donald Trump, antes de uma reunião com o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, comentou sobre a declaração de Putin, considerando-a “muito promissora, mas não completa”.
Trump manifestou a sua disposição para dialogar com o líder russo, afirmando que “veremos se a Rússia concorda e, se não, será um momento muito decepcionante”. Ele reiterou o seu desejo de ver um cessar-fogo por parte da Rússia, expressando esperança de que esta tome a decisão correta.
