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Líder Supremo do Irão anuncia perdão a mais de 1.500 prisioneiros no fim do Ramadão

O Ayatollah Ali Khamenei, líder supremo do Irão, anunciou a aprovação de um perdão ou redução de penas para mais de 1.500 prisioneiros, numa tradição que marca o fim do Ramadão.

Este gesto surge como parte de uma prática habitual na República Islâmica, que visa promover a clemência em momentos festivos.

O gabinete de Khamenei divulgou um comunicado oficial onde se especifica que a medida abrange um total de 1.526 indivíduos condenados por tribunais civis e revolucionários. Contudo, as identidades dos beneficiários ainda não foram tornadas públicas.

Adicionalmente, foi esclarecido que esta decisão se alinha com um pedido formal feito pelo chefe do poder judicial do Irão, Gholamhosein Mohseni Ejei, conforme a Constituição iraniana. O comunicado detalha que 567 processos foram encerrados com indultos, garantindo a libertação dos condenados, enquanto 959 indivíduos terão as suas penas reduzidas ou comutadas.

Entre os contemplados por este perdão encontram-se 13 estrangeiros e 66 mulheres. A medida também trouxe alívio a 46 pessoas que se encontravam no corredor da morte, a maioria delas condenadas por crimes relacionados com drogas, cujas penas foram convertidas em penas de prisão.

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Segundo o artigo 110 da Constituição iraniana, o Líder Supremo detém o poder de perdoar ou comutar penas com base em recomendações do chefe do poder judicial, uma prática que tem sido reiteradamente utilizada ao longo dos anos na República Islâmica.