Um alarmante aviso da investigadora Linda-Gail Bekker, da Fundação Desmond Tutu, revela que mais de 500 mil cidadãos sul-africanos poderão perder a vida devido a um drástico corte de 92% no financiamento dos Estados Unidos para programas de combate à SIDA.
Esta decisão, proferida pela administração do ex-Presidente Donald Trump, afecta directamente o programa PEPFAR (Presidents Emergency Plan for AIDS Relief), fundamental para o tratamento de milhões de doentes no país.
A África do Sul, que alberga cerca de 7,5 milhões de pessoas vivendo com HIV/SIDA, é o país mais gravemente afectado pela epidemia, e a redução drástica de recursos financeiros levanta preocupações alarmantes sobre uma possível catástrofe humanitária.
Bekker sublinha que o impacto deste corte será devastador, colocando em risco a vida de milhares de sul-africanos que dependem dos serviços de saúde financiados por PEPFAR.
O Presidente Cyril Ramaphosa, ciente da gravidade da situação, está a envidar esforços para estabelecer um acordo com os EUA que possa reverter esta decisão prejudicial. Enquanto isso, activistas locais e internacionais apelam à mobilização de recursos e à sensibilização da comunidade global para evitar um colapso no combate aoSIDA na região.