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Caso Émile: Avós e outros familiares detidos por homicídio e ocultação de cadáver

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Quatro pessoas, incluindo os avós maternos do menino Émile Soleil, que desapareceu em Julho de 2023 na aldeia de Haut-Vernet, nos Alpes franceses, foram detidas na terça-feira (25). 

Os detidos são acusados de “homicídio doloso” e “ocultação de cadáver”, segundo o procurador público de Aix-en-Provence, Jean-Luc Blachon.

Em comunicado enviado à agência France Presse (AFP), Blachon afirmou que Philippe Vedovini e a sua esposa, avós de Émile, assim como dois dos seus filhos adultos, foram detidos por investigadores da unidade de investigação da gendarmeria de Marselha. A identidade dos outros dois detidos, que seriam tios da criança, ainda não foi divulgada, mas a investigação foi repentinamente reorientada para o círculo familiar.

O procurador revelou que estas detenções fazem parte de uma fase de verificação e comparação das informações recolhidas ao longo das investigações realizadas nos últimos meses. “Os investigadores estão também a realizar operações forenses em vários pontos do país”, acrescentou Blachon, prometendo uma nova comunicação assim que estas operações sejam concluídas.

Émile Soleil, de apenas dois anos e meio, desapareceu a 8 de Julho de 2023, logo após ter chegado à casa dos avós para as férias de verão. Inicialmente, as autoridades dispunham apenas do testemunho de dois vizinhos que afirmaram ter visto a criança a sair de casa e a caminhar sozinha por uma rua em declive. Desde o início, as autoridades advertiram que seria muito difícil encontrar o menino vivo, caso se tratasse de um desaparecimento autónomo, especialmente após vários dias sem qualquer pista.

Após nove meses de investigação sem resultados concretos, em Março de 2024, um caminhante descobriu o crânio e dentes de Émile a cerca de 1,7 quilómetros da aldeia, uma caminhada de 25 minutos para um adulto. As autoridades policiais mobilizaram imediatamente dezenas de peritos, incluindo especialistas em cena de crime, antropólogos e equipas de cães para buscar restos humanos. Encontraram, além dos ossos, vestígios de roupas na mesma área.

A presença de investigadores na aldeia de Haut-Vernet, a 13 de Março, reacendeu especulações sobre o caso. Vários meios de comunicação indicaram que os gendarmes apreenderam um grande vaso colocado à entrada de uma capela da aldeia, mas o Ministério Público ainda não se pronunciou sobre este detalhe.