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Regime de Maduro declara nove ex-presidentes da América Latina como personas non gratas na Venezuela

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À medida que se aproxima a posse presidencial na Venezuela, o regime de Nicolás Maduro intensificou as suas ameaças contra a oposição. 

Em um acto de repudiamento, o governo chavista declarou nove ex-presidentes da América Latina como personas non gratas, prometendo agir contra eles caso decidam acompanhar o opositor Edmundo González em seu previsto retorno ao país.

Durante uma sessão do Parlamento controlado pelo chavismo, os ex-presidentes mencionados incluem Andrés Pastrana (Colômbia), Vicente Fox (México), Felipe Calderón (México), Mario Abdo (Paraguai), Mireya Moscoso (Panamá), Ernesto Pérez Balladares (Panamá), Jorge Quiroga (Bolívia) e Laura Chinchilla (Costa Rica). Todos eles têm manifestado a intenção de estar presentes na Venezuela na próxima sexta-feira, data em que Edmundo González promete assumir a presidência, desafiando assim o governo de Maduro.

O regime já havia acusado os ex-líderes de mantiverem ligações com o narcotráfico, alegando que a sua presença no país configuraria uma invasão. “Estamos esperando por eles como invasores e eles serão presos e levados à Justiça”, afirmou Diosdado Cabello, ministro do Interior, Justiça e Paz da Venezuela.

Este episódio não é isolado; em Julho de 2024, uma aeronave que transportava alguns dos ex-presidentes – incluindo Jorge Quiroga, Mireya Moscoso e Vicente Fox – foi impedida de entrar no espaço aéreo venezuelano, na tentativa de acompanhar um evento eleitoral.